Aos Meus Filhos
Quem disse que fui eu a egoísta?
Quem disse que fui eu quem abandonou?
A ignorância não é desculpa pra isso, agora.
A falta de memória não tem perdão.
Eu lembro de cada momento,
E juro que só lembro na medida exata.
Não deixei a raiva aumentar,
Nem o meu amor de mãe subtrair.
Nenhuma dor,
E tampouco, nenhuma alegria.
E quantas eu tive
Quantos flashes brilham em mim,
Nessa noite.
Revivo momentos, imagens, ruídos
De tantas manhãs de Natal,
Árvores enfeitadas,
Acesas, brilhando,
O som de papéis sendo rasgados,
Apressados,
Cada olhar de expectativa e curiosidade,
Sorrisos abertos, escancarados,
Só surpresas felizes,
Presas,
Aqui dentro.
Isso, eu possuí,
E possuo, pra sempre.
Ninguém pode me roubar
Sou dona
É meu.
Só meu, eu sei.
E nada pode substituir,
Mais ninguém teve
Esse imenso prazer,
A dor da perda,
E a verdade da minha vitória.
Quem disse que fui eu a egoísta?
Quem disse que fui eu quem abandonou?
A ignorância não é desculpa pra isso, agora.
A falta de memória não tem perdão.
Eu lembro de cada momento,
E juro que só lembro na medida exata.
Não deixei a raiva aumentar,
Nem o meu amor de mãe subtrair.
Nenhuma dor,
E tampouco, nenhuma alegria.
E quantas eu tive
Quantos flashes brilham em mim,
Nessa noite.
Revivo momentos, imagens, ruídos
De tantas manhãs de Natal,
Árvores enfeitadas,
Acesas, brilhando,
O som de papéis sendo rasgados,
Apressados,
Cada olhar de expectativa e curiosidade,
Sorrisos abertos, escancarados,
Só surpresas felizes,
Presas,
Aqui dentro.
Isso, eu possuí,
E possuo, pra sempre.
Ninguém pode me roubar
Sou dona
É meu.
Só meu, eu sei.
E nada pode substituir,
Mais ninguém teve
Esse imenso prazer,
A dor da perda,
E a verdade da minha vitória.
